terça-feira, 26 de abril de 2011

Planejamento Escolar


O planejamento escolar é elaborado pelos professores no início do ano letivo, este deve ser pensado e repensado para melhor se adequar para os alunos apresentarem bons resultados nas avaliações buscando assim atingir os melhores resultados. O planejamento é considerado uma organização básica que tem por finalidade a realização e a ação deste pelanejamento para com os alunos.
A partir deste planejamento todos os professores esperam ao final do ano letivo ter resultados positivos e que os seus alunos realmente tenham aprendido os conteúdos ensinados ao longo do ano, mas é claro que este planejamento que é elaborado e reformulado no início do ano está sujeito a alterações conforme a característica de cada turma que apresentam diferentes níveis de conhecimento.
Para a realização de um bom planejamento é necessário que o professor tenha seu foco direcionado para as aprendizagens, ter espaços abertos para discussões com toda a comunidade escolar, ter um desempenho monitorado, apresentar princípios pedagógicos de práticas em sala de aula, ter previsão da formação de docentes nas reuniões pedagógicas realizadas.


REPORTAGEM

Revista Nova Escola
Edição Especial Janeiro 2010




Planejamento: momento de repensar a escola
A montagem de um projeto de ensino deve levar em conta vários aspectos, mas ter apenas uma finalidade: garantir que o aluno aprenda


Renata Costa (novaescola@atleitor.com.br)

O ano letivo se inicia e, com ele, professores e gestores escolares se reúnem para fazer o planejamento anual. Essa atividade, embora seja sempre desafiadora, não deve ser vista como mera burocracia: é o melhor momento para que todos os atores envolvidos no processo educacional estejam juntos para repensar a escola e sua missão, a atuação dos professores e quais finalidades desejam atingir.

O planejamento não se restringe ao programa de conteúdo a ser ministrado em cada disciplina. Ele vai muito além. Está inserido dentro do plano global da escola, que inclui o papel social, as metas e seus objetivos. A escola, por sua vez, faz parte do sistema educacional e é ligada às secretarias de Educação nos diversos níveis, que também determinam expectativas de aprendizagem para as diferentes áreas de conhecimento.

Segundo o professor Celso Vasconcellos, doutor em Educação, diretor do Centro de Pesquisa, Formação e Assessoria Pedagógica Libertad e autor de diversos livros sobre a questão, a elaboração do planejamento tem como elementos básicos a finalidade, a realidade e o plano de ação. "Acima de tudo, nessa hora o professor tem de assumir seu papel, pois o planejamento é uma organização de intencionalidades", afirma.

O planejamento passo a passo

A finalidade diz respeito às intenções da escola, ao que o professor espera conseguir ao fim do ano letivo, tomando por base as orientações das secretarias de Educação. "É claro que há determinações das secretarias, porém o professor tem uma zona de autonomia relativa para realizar o que pretende na escola e na sociedade", diz Vasconcellos. A finalidade é também um ponto considerado crucial para Danilo Gandin, do Instituto Latino-Americano de Planejamento Participativo e autor do livro Planejamento na Sala de Aula. Ele chama essa etapa de "para quê" do plano do docente. "Os professores devem sair do nível do ‘como e com o que fazer’, que é a preocupação específica com o conteúdo, e incluir ‘o que fazer e para quê’", defende.

O segundo passo para o bom planejamento é levar em conta a realidade da qual fazem parte professores, escola e alunos. Em termos gerais, isso significa considerar aspectos sociais da comunidade, problemas e necessidades locais e, por fim, a diversidade dentro da sala de aula. A questão da diversidade vai além das questões culturais e de vivência. Inclui os diferentes graus de conhecimento entre os alunos sobre determinados conteúdos. Por esse motivo, o planejamento inicial já sofre modificações nas primeiras semanas de aula, de acordo com as características das turmas e seus níveis prévios de conhecimento. "Mesmo um professor com longa experiência no Magistério precisa de um planejamento anual, pois não se trata só de saber o conteúdo a ser transmitido. Há toda essa série de variáveis", pontua Gandin.
Características de um bom planejamento
- Ter o foco na aprendizagem de todos, operacionalizando os conteúdos fundamentais para a escola.
- Ser o produto de uma discussão que envolva toda a comunidade escolar.
- Ter o desempenho constantemente monitorado, com abertura para redirecionamentos.
- Conter princípios pedagógicos que correspondam ao contexto e à prática da sala de aula dos professores.
- Prever tempo para a formação docente e para reuniões pedagógicas.

A avaliação escolar


A avaliação escolar é considerada como sendo uma avaliação para o professor também a partir dos conteúdos ensinados, é possível perceber que quando os vários alunos não foram bem em determinada matéria, o problema não é somente deles, mas sim do professor que precisa rever os seus conteúdos e explicá-los talvez de outra forama, pois da maneira que tentou ensinar talvez não ficou clara para os alunos que acabaram indo mal nas provas.
Para o professor é necessário refletir sobre o conteúdo, pois com certeza aqueles alunos que não obtiveram boas notas questionarão o professor de como vão fazer para recuperá-la e o professores terão que repensar o seus planejamentos e aprendizagens. As provas realizadas atualmente nas escolar abordam atividades diferentes e não como as que eram realizadas a muitos anos atrás em que a resposta tinha que ser exatamente como estava escrita nos livros.
Segundos pesquisas realizadas, são apresentados resultados nos boletins classificados em “bom” ou “ruim” os quais avaliam o desempenho dos alunos nas provas, mas hoje o acaba valorizando mais a nota do que o aprendizado, pois para ele o que menos importa é o parendizado.
Por isso, é necessário que o professor realize os seus planejamentos de aula a partir do que os alunos já conhecem e o que eles devem aprender, também é preciso selecionar as atividades a serem trabalhadas em sala de aula conforme a turma e apartir disso constatar o desempenho da turma. De acordo com as diretrizes a avaliação é um método consiliado de extrema importância pois apresenta justamente o que o aluno conseguiu aprender apartir das aulas e explicações do professor.

REPORTAGEM


Revista Nova Escola
Edição 138 12/2000

No ambiente escolar, a avaliação só faz sentido quando serve para auxiliar o estudante a superar as dificuldades

Paola Gentile (pagentile@abril.com.br)
Cristiane Ishihara, professora
de Matemática da 5ª série no
Colégio Assunção, em São
Paulo. Foto: Masao Goto Filho

Notas fechadas, boletins entregues, diários de classe arquivados. Missão cumprida? Não para Cristiane Ishihara, professora de Matemática das 5ªs séries no Colégio Assunção, em São Paulo. Como faz ao final de cada bimestre, ela vai pegar as anotações que fez em sala, os resultados dos exames e os questionários que a turma responde após as provas. Tudo com um objetivo: avaliar o próprio desempenho. "Dar provas, corrigi-las e entregá-las não é mais suficiente para mim. Preciso saber onde estou falhando para planejar o que e como ensinar", afirma. Cristiane está dando o primeiro e mais importante passo rumo a um sistema de avaliação escolar justo e motivador. Culpar a criança pelas notas baixas, o desinteresse ou a indisciplina nem passa pela cabeça dela. "Basta que alguns tenham ido mal nas provas para eu saber que preciso mudar de didática ou reforçar conteúdos".

Ao rever seu trabalho, Cristiane mostrou que está mesmo no caminho certo. "Não interessa o instrumento utilizado. Pode ser prova, chamada oral, trabalho em grupo ou relatório. O importante é ter vontade de mudar e usar os resultados para refletir sobre a prática", explica o consultor e educador Celso Vasconcelos. Para ele, de nada adianta selecionar novos conteúdos ou métodos diferentes de medir o aprendizado se não houver intencionalidade — palavra que ele define, em tom de brincadeira, como "a intenção que vira realidade". "Enquanto as crianças se perguntam o que fazer para recuperar a nota, os professores devem se questionar como recuperar a aprendizagem" aconselha.

Mas por que mudar se tudo está correndo bem? O professor ensina, a criança presta atenção e faz a prova. Se foi bem, aprendeu. Se foi mal, azar — é preciso seguir com o currículo. Esse sistema, cristalizado há séculos, deposita nos conteúdos uma importância maior do que eles realmente têm. Até os anos 60, 80% do que se ensinava eram fatos e conceitos. A prova tradicional avaliava bem o nível de memorização das crianças. Hoje, essa cota caiu para 30%. Além de fatos e conceitos, os estudantes devem conhecer procedimentos, desenvolver competências. E a mesma prova escrita continua a ser aplicada...

Se a missão da escola ao raiar do século XXI é desenvolver as potencialidades das crianças e transformá-las em cidadãos, a finalidade da avaliação tem de ser adaptada, certo? "Na minha opinião, seu principal papel deve ser ajudar a criança a superar suas necessidades a partir de mudanças efetivas nas atividades de ensino", define Vasconcelos. "O ideal é que ela contribua para que todo estudante assuma poder sobre si mesmo, tenha consciência do que já é capaz e em que deve melhorar", diz Charles Hadji, professor e diretor do Departamento de Ciências da Educação da Universidade de Grenoble, na Suíça (leia entrevista na segunda página).

É consenso entre os educadores que o aprendizado, na sala, não se dá de forma uniforme. Cada um de nós tem seu ritmo, suas facilidades e dificuldades. Afinal, somos pessoas distintas. O que complica bastante a vida do professor, que passa a ter de avaliar cada criança de um jeito. "Sim, todos merecem ser julgados em relação a si mesmos, não na comparação com os colegas", afirma o espanhol Antoni Zabala, especialista em Filosofia e Psicologia da Educação e professor da Universidade de Barcelona. "Não dá para fugir", continua ele. "É essencial atender à diversidade dos estudantes."

Ele dá um exemplo. "Que altura deve pular um jovem de 11 anos?" A resposta é: "Depende..." Depende de sua potência motora, de suas capacidades físicas e emocionais, das experiências anteriores e do treinamento, do interesse pela atividade e muito mais.

Por isso, alguns saltam 80 centímetros. Outros, 1 metro. Poucos, 1,20 metro. "Se estabelecemos uma altura fixa, excluímos os que não conseguirem chegar lá no dia em que a habilidade for medida". Da mesma forma, "quanto" deve saber uma criança? A resposta também é depende. De sua história, dos conhecimentos prévios, da relação com o saber e de incontáveis outros fatores. E não existe ninguém mais capacitado do que o professor para saber "quanto" essa criança domina (ou tem a obrigação de dominar) em termos de conteúdos, conceitos e competências.

O papel do desejo
Quando a escola não leva isso em conta, o estrago é inevitável. Estudos realizados pela pesquisadora Kátia Smole sobre o impacto da avaliação na auto-estima da criança mostram que os boletins baseados no desempenho em provas têm apenas uma função: classificar a garotada em "bons" ou "maus", o que tem cada vez menos utilidade. "O pressuposto de que existe uma inteligência padrão está ultrapassado", avalia. Segundo ela, o que acaba ocorrendo são desvios no objetivo maior da escola, que é ensinar. Ao sentenciar que uns são mais e outros, menos, o saber fica em segundo plano. "O jovem valoriza a nota, não o aprendizado", exemplifica. "Em vez de se relacionar com o mundo, ele só vai querer aprender em troca de prêmio (a nota) e, nesse ambiente, só sobrevive quem se adapta ao toma lá, dá cá."

Mas existe uma conseqüência mais nefasta: tirar da criança a vontade de aprender. Afinal, só existe motivação quando há desejo. A criança que não valoriza o saber não tem motivos para cobiçá-lo. "O antigo sistema forma pessoas submissas e intolerantes. Quem não consegue atender à expectativa do professor e da sociedade acaba marginalizado", analisa Kátia.

Antoni Zabala apresenta exemplos bem práticos — e recheados de comparações com fatos do dia-a-dia — para ajudar a desatar esse grande nó. "O professor deve ser um misto de nutricionista e cozinheiro", diz ele. "O primeiro preocupa-se em elaborar refeições saudáveis e o outro quer pratos apetitosos. No planejamento da atividade, devemos agir como nutricionistas, pensando nas competências que a criança deve desenvolver. Na classe, precisamos atuar como cozinheiros, propondo atividades interessantes e que possam ser executadas com prazer."

Na sua opinião, a avaliação completa envolve quatro etapas, tantas quantas uma dona-de-casa executa ao fazer compras. "Ela vê o que tem na despensa, lista o que falta, estabelece objetivos — como preparar refeições balanceadas — e vai ao mercado", descreve. "Lá, ela começa uma série de observações, que podem mudar os rumos da tarefa original. Se um produto estiver muito caro, a saída será buscar outro ponto de venda. Se estiver estragado, terá de ser substituído por outro de semelhante valor nutritivo."

Traduzindo para a sala, o professor precisa de objetivos claros, saber o que as crianças já conhecem e preparar o que eles devem aprender — tudo em função de suas necessidades (avaliação inicial). O segundo passo é selecionar conteúdos e atividades adequadas àquela turma (avaliação reguladora). Periodicamente, ele deve parar e analisar o que já foi feito, para medir o desempenho dos estudantes (avaliação final). Ao final, todo o processo tem de ser repensado, de forma a mudar os pontos deficientes e aperfeiçoar o ensino e a aprendizagem (avaliação integradora). Clique aqui para conhecer um exemplo muito objetivo de como fazer isso, com estratégias específicas para vários conteúdos, tendo como ponto de partida o estudo da Bacia Amazônica.

A primeira pergunta que professores, coordenadores e diretores devem fazer é: Com que objetivo vamos avaliar? Para formar pessoas ou futuros universitários? Para classificar e excluir crianças ou para ajudá-las a aprender? Para humilhá-las com suas dificuldades ou incentivá-las com suas conquistas? É importante frisar que não existe resposta certa ou errada. Ela está no projeto pedagógico de cada escola. Se a opção é selecionar os melhores e excluir os outros, então a melhor saída é a boa e velha prova. Caso o compromisso seja no sentido de incentivar a criança a enfrentar desafios, então a conversa muda de rumo.

Infelizmente, não existe uma fórmula mágica. Ao contrário. "A escola ideal, que atenda à formação de cada um individualmente, não existirá nunca. Mas estabelecer que esse é o horizonte aumenta as chances de acertar o caminho", acredita Zabala. Celso Vasconcelos também entende que o sistema tradicional não atende aos objetivos da escola do terceiro milênio, mas acha que é possível democratizá-lo. "Se a nota for dinâmica e servir como indicadora da situação da criança naquele momento, ela pode apontar rumos a seguir".
"Dar provas, corrigi-las e entregá-las não é mais suficiente para mim. Preciso saber onde estou falhando para planejar o que e como ensinar"
Incentivo ao aprender

É justamente o que faz Cristiane Ishihara. Ela criou um jeito próprio de melhor aproveitar o exame. Dias depois de aplicá-lo, ela o distribui novamente, em branco, e pede que cada criança responda, para cada problema proposto, se:

• fez e está seguro de que aprendeu;
• fez, mas não está seguro de que tenha aprendido;
• fez, mas tem certeza de que errou por ter-se confundido na resolução;
• fez, mas tem certeza de que errou porque não aprendeu;
• se não fez, qual o motivo.

"Essa foi a maneira que encontrei de colocar a prova a serviço dos estudantes", explica. Depois de tabular as respostas, ela detecta as dificuldades gerais da turma e as específicas de um determinado grupo, além do nível de segurança de cada um em relação aos conteúdos. Se a maioria apresentou deficiência, Cristiane ensina tudo de outra maneira. Se alguns não aprenderam, ela prepara exercícios para ser trabalhados em casa ou na sala.
Relação porfessor e aluno



O desempenho e o compartamento dos alunos é um fator fundamental para o bom relacionamento de alunos e professores em sala de aula, pois desenvolvem maior interesse e atenção nas aulas quando convivem neste ambiente unidos e se relacionando bem.
As pesquisas realizadas também obtiveram resultados favoráveis conforme relatados acima sobre a relação de professor e alunos em sala de aula, isto é muito importante pois acaba favorecendo a aprendizagem dos alunos que se empenham para dar o máximo de si ao realizar as atividades propostas pelo professor.
O professor precisa ser eficiente em suas aulas explicando bem os conteúdos e possibilitando assim que os alunos dominem e adquiram conhecimentos a partir das atividades realizadas, pois as diretrizes curriculares exigem que o professor exerça um bom papel em sala de aula. Ás vezes pode até mesmo acontecer que este relacionamento entre professor e aluno não seja tão bom no início, mas com isso é necessário que o professor se organize e desenvolva algumas atividades que exijam união entre os colegas.






REPORTAGEM




Revista Nova Escola
Edição 240, Março 2011

A relação professor/aluno interfere no aprendizado e no desempenho?

Mais sobre comportamento. Na dúvida?
É correto afirmar que irmãos gêmeos não devem estudar na mesma sala?
Inúmeras pesquisas comprovam o que nós, professores, já sabemos: o bom relacionamento entre professor e aluno é o fator que mais favorece a aprendizagem e o bom desempenho, entre todos os demais elementos envolvidos - como condições de trabalho, tempo que os pais passam com os filhos, número de alunos por classe etc. Esses estudos indicam também que os educadores mais eficientes são, em geral, os que sabem acolher os estudantes (vendo-os como são e não como deveriam ser), que buscam identificar e trabalhar interesses, acreditando que todos podem progredir. É preciso lembrar ainda, Luiz, a importância de dominar os conteúdos da matéria, organizar bem o trabalho e a forma de lidar com a indisciplina. Construir essa relação pode demorar, mas garanto que jamais será perda de tempo.

Pergunta enviada por:



Luiz Gonzaga Bento Rodrigues, Itajubá, MG

Respondida por:



Telma Vinha, especialista em Psicologia Educacional
da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp) e responde a dúvidas
sobre comportamento

Cursos Profissionalizantes



Os educadores são as pessoas que mais precisam se atualizar e se informar nos dias de hoje, pois ao lidar com crianças e adolescentes que indagam sobre os mais diferentes assuntos, o professor deve estar preparado para poder responder as perguntas que por ventura surgem dentro de sala de aula.
Para que o professor possa de atualizar existem diferentes cursos de capacitação, curso esses que podem ser específicos a uma área de atuação, ou cursos conjuntos que abortam temas mais amplos e de interesse para as diferentes áreas do currículo escolar.
Os cursos de capacitação para educadores possibilitam muitas oportunidades de interação e troca de experiências entre professores de diferentes escolas e localidades, possibilitando um grande crescimento em seu processo de ensino-aprendizagem, para que assim o professor tenha mais liberdade de atuar e lidar com seus alunos.
Um professor seguro em sala de aula também transmite segurança para seus alunos, incentivando-os e estimulando-os a aprenderem e a buscarem por seus conhecimentos.

Formação dos professores
















Para todas as profissões existem seus respectivos cursos de formação, e cada vez mais o mercado de trabalho exige cada vez mais pessoas qualificadas e formadas para preencherem as vagas que surgem.
A questão é porque para qualquer profissão que se queira exercer é preciso primeiro ter a formação necessária para se atuar nesta profissão, porém se a profissão escolhida não der certo você ainda tem a opção de ser professor.
O índice de professores sem formação adequada vem crescendo muito, pois em algumas escolas há professores cuja formação não é adequada a sua função.
Há professores de matemática cuja formação que tem é a de administração.
Há professores de história que são formados em geografia, mas que por um motivo ou outro acabam dando aula de história também.
Há professores de artes nem se quer estudaram artes, mas que por ser considerada uma matéria de menor importância, acredita-se que não se precisa de uma formação adequada para que se torne possível entrar em sala de aula.
A formação de professores deveria ser um pré-requisito para a sua contratação, porém muitas vezes esse critério não é respeitado e acabamos tendo profissionais não qualificados dentro de nossas salas de aulas, dando aulas para crianças e adolescentes.

Desvalorização da Profissão


Na reportagem lida é explicita a desvalorização dos profissionais da área da educação.
Não importa de que forma seja a atuação do professor ele sempre esta errado, ou não esta fazendo o seu trabalho direito, porém vale ressaltar que mesmo sendo uma profissão super desvalorizada, não existe no mundo profissão mais importante.
Simplesmente, por que ninguém se torna um bom médico se antes não tiver bons professores, ninguém se torna um bom advogado se antes não tiver bons professores, ninguém se torna um bom engenheiro se antes não tiver bons professores.
Você pode sonhar ser o que quiser, mas se não tiver um professor, não conseguirá chegar a lugar nenhum.
Por isso, parabéns para todos aqueles que são ou que estão se preparando para serem professores. Pois, esta com certeza é a profissão mais importante que já existiu, e a única que possibilita conhecer centenas de pessoas pelo nome, a marcar permanente a vida de uma pessoa e assim conseguir grandes mudanças.

Perfil do Professor de acordo com a Mídia

A mídia de hoje em dia gira explora acontecimentos recentes, e assim transmite um perfil para os professores e escolas do nosso município, estado e país.
Acontece que por explorar apenas o conteúdo que é considerado como “noticia”, a mídia esta destacando muito mais os acontecimentos negativos do que os positivos das escolas e professores.
As noticias que circulam pela mídia em geral são noticias que prejudicam e generalizam a imagem dos professores, nem todos os professores são iguais, a mídia destaca reportagens de agressão de professores contra alunos, de acidentes em creches, de professores que chamam a atenção ou colocam seus alunos de castigo, porém em poucos casos as noticias trabalham em cima das boas ações realizadas pelos professores em salas de aula e em suas escolas.